"É muito simbólico e importante o presidente Lula e a Janja receberem essas profissionais de saúde. É um reconhecimento ao filme, mas ao trabalho delas, uma forma de homenageá-las", afirmou Helena Petta após o encontro. O filme, que teve uma pré-estreia ontem (7), em Brasília, com a presença de Janja e outras ministras do governo, estreia oficialmente em diversas salas de cinema do país nesta quinta-feira (9). Vencedor do "É Tudo Verdade", o mais importante festival de documentários da América Latina, o filme chegou a entrar na disputa prévia para concorrer ao Oscar 2023.
De acordo com a sinopse, o documentário "aborda a pandemia com ênfase no cuidado, revelando a face humana da luta coletiva contra a covid-19 em entrevistas com médicos, enfermeiros e agentes comunitários".
Ana Petta, atriz e cineasta, e Helena Petta, médica infectologista e cineasta, acompanharam as profissionais mulheres, que representam mais de 70% da força de trabalho do SUS, em cinco estados do país, de São Paulo à Amazônia.
"A gente espera que o filme possa contribuir na construção dessa memória coletiva e que sirva para que as pessoas entendam definitivamente a grandiosidade e a força do SUS", destacou Ana Petta. Segundo ela, o presidente, que ainda não viu o filme, ficou muito interessado em saber mais informações sobre o trabalho dessas profissionais de saúde
"Ele [Lula] ficou muito curioso para entender como era o trabalho do SUS durante a pandemia e como as profissionais de saúde tinham que lidar com as medidas anti-científicas adotadas pelo governo anterior, como a campanha em torno da cloroquina", contou Ana.