O imunizante bivalente aumenta a proteção contra as cepas identificadas do coronavírus, incluindo a variante Ômicron.
O prefeito Fuad Noman (PSD) divulgou a informação em rede social e afirmou que indígenas, quilombolas e pessoas portadoras de deficiência também já podem se imunizar com a vacina. No Centro de Saúde Santa Rita de Cássia, no bairro Buritis, os idosos celebram a chegada da dose bivalente. Farid Auon, de 72 anos, é fotógrafo e comentou que reconhece a importância da vacina e acha ótimo o início da vacinação. "Antes da vacina, perdi a minha esposa. Hoje tomo todas as disponíveis, vejo como é importante", explicou. Sandra Machado, decoradora, de 73 anos, também aguardava a chegada da dose. "O tempo de espera para o início das vacinações foi muito angustiante. Agora que já chegou, acredito que será mais rápido" comentou, afirmandotambém se sentir mais segura depois da dose. A partir de amanhã, os idosos a partir de 65 anos estão autorizados a tomar a vacina. A divisão foi feita, segundo a prefeitura, para evitar aglomerações nos pontos de vacinação.
A nova convocação etária ocorreu devido à chegada de 65.166 mil doses da vacina bivalente, enviadas pelo Ministério da Saúde e repassadas à capital pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.
A vacinação ocorre em 143 Centros de Saúde e duas instituições de ensino da capital: na Faculdade UNA (Regional Centro-Sul) e no Centro Universitário Uni-BH (Regional Oeste).
Para receber essa dose da vacina bivalente é preciso ter concluído pelo menos o esquema primário completo de duas doses com as vacinas monovalentes, respeitando o intervalo mínimo de 4 meses da última dose de vacina contra COVID-19 (monovalente) recebida. *Estagiária sob supervisão do editor Benny Cohen
Estado de Minas