Amante das plantas, Maria Madalena mora na esquina entre as duas vias. Em entrevista ao
Estado de Minas, ela contou que, da janela de seu apartamento, viu como o canteiro central estava “jogado às traças”, sendo um convite para que os transeuntes não respeitassem o cercado que existe para, na teoria, proteger um gramado que uma vez esteve lá. “Adoro planta. Minha casa parece um jardim. Eu vi que aqui estava muito feio, e aí eu resolvi plantar”.
Maria conta que já havia plantado várias flores no local, mas durante o carnaval elas foram pisoteadas. Mesmo revoltada com a situação, ela decidiu recomeçar o jardim. Ela então começou a dispor mudas de Espada de São Jorge - ou Ogum, Espada de Santa Bárbara - ou Iansã e Mirra.
Dessa vez, além da cerca que já existe no canteiro, as plantas também estão protegidas por um canteiro feito com pedras. E Maria não pretende parar por aí.
“Tava lindo, mas o carnaval veio, e acabaram com tudo. Já estava grande, e as plantas todas, crescendo. Aí eu falei: ‘Não vou mexer com isso mais não, estou morrendo de raiva’. Depois, pensei bem e resolvi voltar. Arranquei as que eles quebraram, tirei todas, replantei novamente e estou terminando ainda”, diz.