A queda da aeronave causou a morte do piloto, o oftalmologista José Luiz de Oliveira Filho, que tinha mais de 60 anos de idade. Peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), estão no local para tentar entender o que causou a tragédia.
Segundo os Bombeiros, técnicos do Cenipa serão os responsáveis pela retirada do avião. Os militares mineiros, porém, vão dar apoio logístico à operação. A área ficará isolada até que a fuselagem seja recolhida.
Hoje, os agentes do Corpo de Bombeiros utilizaram um aparelho que verifica se há concentração de gases explosivos. A aeronave foi coberta com espuma a fim de garantir seu resfriamento.
Como mostrou o Estado de Minas, familiares dizem que José Luiz decolou de Abaeté, na Região Central de Minas Gerais. Ele iria aterrissar no Aeroporto Carlos Prates, que fica nas proximidades do Jardim Montanhês.
A filha dele, de 33 anos, segue internada no Hospital João XXIII, na Região Centro-Sul da cidade. Ela sofreu politraumatismo por causa da queda.
Segundo o Cenipa, não há prazo para a conclusão do processo de apuração a respeito dos motivos que levaram ao acidente.
"Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação [...] A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes", lê-se em nota da Aeronáutica.
José Luiz atendia pacientes em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Ele era descrito como um piloto experiente, de muitos anos de voo, e hábil no ar.
Estado de Minas