A retirada do avião que caiu sobre duas casas no Bairro Jardim Montanhês, na Região Noroeste de Belo Horizonte, deve levar mais tempo do que o esperado e se estender ao longo do dia. Os trabalhos começaram na manhã desta segunda-feira (13/3).
A equipe dos bombeiros encontra dificuldades para retirar o restante de combustível que ainda está no tanque da aeronave. São cerca de 200 litros de querosene, material altamente inflamável, que oferece risco de explosão. Por segurança, os moradores e trabalhadores no entorno foram evacuados.
A contenção do combustível é necessária para que o avião possa ser içado e, em seguida desmontado, com segurança. "O risco no local é na hora que começa a mexer. Uma faísca pode desencadear explosão. Nosso trabalho agora é de prevenção", explica o tenente do Corpo de Bombeiros, Jhonlison Fonseca.
Com todas as medidas de segurança concluídas, a desmontagem será feita pela Chamone Aviação, empresa contratada pela família do piloto para fazer a remoção do equipamento. Um guindaste será usado para mover a aeronave.
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"Se fôssemos efetuar a desmontagem no local em que ele se encontra o processo teria que ser feito em duas etapas, uma hoje e outra amanhã. Dessa forma, agente não compromete a desmontagem. Vamos fazer o içamento, trazer para a via de acesso e fazer a desmontagem quando estiver no chão", explica Chamone Nassif Júnior, responsável pelo serviço.
A remoção é feita conforme autorização e orientação dos técnicos do Centro de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que, em seguida, vão realizar os trabalhos de perícia para esclarecer as causas e a dinâmica do acidente.
"O Cenipa já nos orientou o que eles precisam que seja preservado na desmontagem", afirma Chamome.
Estado de Minas