“A aposta se é fruto daquilo que eles pensarem da qualidade do treinador português, saberem como ele trabalha, como é que ele é, terem definido o trajeto que teve até aqui. Obviamente que é uma aposta que tem um sentido, porque houve um estudo de um trajeto, de uma forma de trabalhar e de uma personalidade. Se é pela nacionalidade, vamos por um mau caminho, os treinadores não podem ser analisados pela nacionalidade, mas pela competência”, comentou.
Paulo Bento também desejou felicidades a Pepa no Cruzeiro e afirmou que o momento do clube mineiro hoje é bem diferente do que ele sentiu quando passou pela Raposa há quase sete anos.
Sobre a experiência de comandar uma equipe no Brasil, Paulo Bento afirmou que o país é um lugar complicado para se dar continuidade a um projeto e que a impaciência do público e da mídia é alta.
“Agora que ele está mais do que avisado, o Brasil tem um contexto de maior dificuldade, é um país onde há muito pouco tempo para trabalhar e gerir um processo e tudo o que está à volta e pela própria imprensa. É o medo dos dirigentes acreditarem no que é a opinião do público e da imprensa e no Brasil tem um peso significativo”, afirmou o técnico.