Em 14 de janeiro, o prefeito Fuad Noman (PSD) já havia anunciado que o Aeroporto Carlos Prates teria suas operações aéreas encerradas em 1° de abril. Isso porque após o acidente que ocorreu no dia 11 do mesmo mês, quando um avião caiu sobre duas casas no Bairro Jardim Montanhês, o destino do aeroporto virou pauta em Brasília. Nesse sentido, com a intenção de municipalizar a área, o chefe do Executivo municipal se encontrou com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), na capital mineira, na segunda-feira (13/3). Fuad quer construir 2 mil casas populares, um parque e um polo industrial não poluente no local. Por outro lado, a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), entidade que representa o setor da aviação perante autoridades e órgãos reguladores, manifestou preocupação em relação ao desmonte do aeroporto situado na Região Noroeste da capital. Por meio de uma nota, o diretor geral da Abag, Flávio Pires, afirmou que “o que se precisa é de mais infraestrutura aeronáutica, não menos”. Os rumos do aeroporto também têm incomodado funcionários, empresários, pilotos e estudantes de aviação. Por isso, cerca de 200 deles realizaram uma manifestação nesse sábado(25/3) em frente à portaria principal do aeroporto. Conforme a categoria, cerca de 500 pessoas ficarão desempregadas, 15 empresas deixarão de existir, cinco escolas vão interromper suas aulas e centenas de alunos não poderão retomar seus estudos se as atividades no local forem encerradas.
Estado de Minas