"Cometi um erro, um erro fora de quadra, do qual me desculpei, me arrependi. Não desejo que nenhum atleta passe por isso. Foi difícil, mas com ajuda principalmente da minha família, do Cruzeiro, que em todo momento entendeu minha falha e ainda sim ficou ao meu lado, e por fim os amigos. Ah! Quantos amigos consegui ver, hein?", iniciou em publicação nas redes sociais.
"Por fim, parabéns, rapaziada! Fizeram uma baita temporada. Esse time que não se cansa de vencer, de conquistar títulos. Para mim é um prazer enorme estar ao lado de pessoas sensacionais como vocês. Obrigado por tudo, família Cruzeiro!", completou.
Wallace não entrava em quadra há quase três meses por conta de uma polêmica que se envolveu. No fim de janeiro, o atleta, que é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, postou no Instagram sua presença em um clube de tiro. O atleta abriu uma "caixa de perguntas" aos seguidores e um deles perguntou se ele daria um tiro no rosto do atual presidente. Como resposta, ele promoveu uma enquete, perguntando se seus seguidores tomariam essa atitude.
No início do mês passado, o jogador recebeu uma suspensão de 90 dias das atividades relacionadas ao COB e organizações sob a égide do sistema olímpico brasileiro. No entanto, duas semanas depois o Superior Tribunal de Justiça liberou Wallace para ajudar o Cruzeiro na reta da semifinal da Superliga de Vôlei Masculina.
A decisão, portanto, não agradou o Conselho de Ética do CECOB, que queria manter Wallace suspenso e proibido de disputar competições do COI/COB e da CBV. O órgão, aliás, disse que ir contra o argumento traria "gravíssima sanções à CBV".
Wallace iniciou a final contra o Minas, no último domingo, no banco de reservas, mas foi acionado em algumas ocasiões. O atleta foi quem marcou o 25º ponto da vitória no terceiro set.