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Ídolos do vôlei comentam punição de Wallace: 'Desproporcional'

Dois grandes nomes do vôlei brasileiro comentaram a extensão da punição do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB) imposta ao oposto Wallace, do Sada/Cruzeiro, por entrar em quadra na final da Superliga mediante uma liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Vôlei (STJDV).



Campeão Olímpico em Atenas 2004, campeão mundial e tri da Liga Mundial de Vôlei, Nalbert acredita que as entidades precisam conversar para que a modalidade não seja a maior prejudicada diante da crise. 
- Esse caso tomou proporções inacreditáveis, muito lamentável tudo que está acontecendo. Mas a melhor maneira é conversar. Há uma guerra, está escancarada, de poder. Mas isso tem que acabar, tem que se resolver - disse, durante a transmissão da final da Superliga feminina entre Praia Clube e Minas.  
- Wallace não pode ser tão prejudicado assim, tem ainda uma carreira pela frente, e principalmente, todo o vôlei brasileiro está em risco, esse é o ponto mais importante. Tenho certeza que ninguém quer que isso aconteça.
Fabi Alvim, que como líbero da seleção brasileira venceu em Pequim 2008 e Londres 2012, além de ser prata em dois mundiais e ouro em cinco edições do Grand Prix, questionou a decisão do CECOB, mas ponderou que atletas também devem ter maior responsabilidade com o que postam nas redes sociais. 
- Tem uma coisa desproporcional, somos unânimes nisso. Mas é importante, nós como atletas, entendermos o peso, a questão de se posicionar, de não estar à margem das questões. O que pode e o que não pode nas redes sociais. Mas tem uma questão desproporcional, estou com Nalbert nessa - opinou. 
- A gente tem que conversar para o vôlei brasileiro caminhar. Não pode ser prejudicado o vôlei brasileiro, e o Wallace também. É uma medida desproporcional para ele.  Ao Esporte Espetacular, da TV Globo, Wallace afirmou que a punição pode significar o fim precoce da sua carreira, já que tem 35 anos. 
- Me surpreendeu bastante. Cinco anos é muita coisa. Assim, hoje tenho 35, vou fazer 36 neste ano. Se realmente se concretizar isso daí, teoricamente acabou para mim, mas espero que isso mude, que isso se reverta de alguma forma. Que seja uma punição razoável - afirmou. 


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