“Depois que os eucaliptos desceram com a chuva e após o corte deles para fazer esse muro de arrimo o barulho todo da BR-356 entra para dentro do bairro. Isso tem afetado muitos moradores. O som não está sendo contido. Estamos pedindo que eles coloquem vegetação ou plantem árvores perto do passeio para que isso possa ser abafado”, explica Fernando Santana, presidente da Associação de Moradores do Bairro Santa Lúcia.
A drenagem de água no local das obras também é uma preocupação dos moradores, que temem que temporais possam trazer danos às casas. “Durante as obras, muita água desceu após uma das chuvas fortes que caíram
depois de 2020. Há um problema de drenagem ali e nós não sabemos se eles cuidaram disso, porque nesses últimos tempos não têm chovido tanto, então não dá para saber se vai drenar. Mas já houve uma chuva que acarretou, novamente, em enxurrada para dentro do bairro Santa Lúcia.” O presidente da Associação dos Amigos do Bairro Belvede (AABB), Ubirajara Pires, também falou sobre as obras. Segundo ele, o período das intervenções em que foi necessário operar dentro da pista foi a parte mais caótica do processo, pois o trânsito, normalmente intenso na área, foi muito impactado. No momento em que as obras se concentram do canteiro para baixo, ele afirmou não ter queixas a fazer.
A reportagem do
Estado de Minas entrou em contato com o DER-MG, que assumiu a tutela do trecho, originalmente de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), mas o órgão não havia respondido até a publicação da matéria.