O
Fluminense se preparou de uma maneira específica para o jogo contra o The Strongest (BOL), pela Libertadores. Por conta da altitude de 3600m de La Paz, o clube montou uma operação diferente que impactou, também, na logística. As mudanças, entretanto, ocasionaram em um erro: a rouparia do clube deixou seus uniformes brancos no Rio de Janeiro. E só percebeu no vestiário do Estádio Hernando Siles. O Tricolor precisou jogar com a coleção de 2022.
De acordo com apuração do
Superesportes, todos no clube seguiram o procedimento normal até a chegada ao estádio. Por lá, perceberam o equívoco, que apesar da curiosidade, não incide em punições pela Libertadores.
A única necessidade burocrática foi avisar ao delegado da partida e à Conmebol sobre a mudança. O protocolo existe para evitar problemas como bagagens extraviadas em viagens internacionais e até roubos e furtos. A equipe perdeu minutos de aquecimento por conta da situação.
As camisas de 2022 que estavam com a delegação em La Paz eram uniformes extras de "relacionamento", nome dado à parte do enxoval que serve para presentear dirigentes de outras equipes, entidades do futebol e personalidades.
Por sorte, havia o número necessário e o Tricolor conseguiu contornar o problema em cima da hora. Deu tempo de colar os números, nomes, patrocinadores e patches da competição antes do apito inicial.
Minutos antes do início da partida, a assessoria de comunicação do Fluminense emitiu o seguinte comunicado, respondendo à informação inicial dada pelo
Jornal O Globo:
"O Fluminense usará hoje, no jogo contra o The Strongest, a segunda camisa da coleção 22/23. A mudança foi necessária devido a um problema no embarque do material", informou o clube.
Questionada pela reportagem sobre o motivo da mudança, o clube não modificou o posicionamento durante o jogo na Bolívia e até o fechamento desta matéria.