O canto durou pouco tempo, mas o suficiente para ser notado no estádio. Pouco depois, o sistema de som do Maracanã alertou para que a torcida do Vasco não cantesse músicas homofóbicas. O telão do estádio também apresentou uma mensagem no mesmo sentido.
Caso o grito se repita, o árbitro pode parar o jogo. Se o caso for relatado na súmula, o Vasco pode ser denunciado pela promotoria do STJD (o Superior Tribunal de Justiça Desportiva) com base no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
Possíveis punições
O Código prevê multa de até R$ 100 mil por “prática de ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”. O time ainda poderia perder três pontos se o Tribunal considerar que a infração foi “praticada simultaneamente por considerável número de pessoas”.O STJD nunca retirou pontos de clubes do Brasileirão envolvidos de alguma forma em casos de homofobia. Neste ano a CBF incluiu em seu Regulamento Geral de Competições punições claras a casos de racismo e homofobia, no artigo 78. Quem descumprir o regulamento pode ser punido pela entidade de quatro maneiras diferentes, a depender da gravidade: advertência, multa de até R$ 500 mil, transfer ban e perda de pontos.
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