As informações foram divulgadas pela Polícia Civil nesta segunda (19). A dupla cobrou R$ 220 da vítima e o valor seria repassado para um vistoriador da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) no município responsável pelo procedimento.
A própria vítima denunciou o fato aos policiais. Ele alegou que os despachantes estavam ligando e mandando mensagens no seu celular insistentemente para cobrar a quantia da suposta propina, sob argumento de que as condições dos pneus da moto estavam em desacordo com as normas, bem como o carro com vidros e lacre de placa fora do padrão, e que os veículos teriam sido aprovados mediante acordo de pagamento.
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A vítima ainda relatou que, além da cobrança da suposta propina, o casal estaria retendo os CRLVs dos veículos, até a quitação do valor, o que para ela era injustificável, pois informou ao policial que os veículos estavam em perfeito estado.
O trabalhador marcou um encontro com o casal, momento em que a prisão foi efetuada. Eles apresentaram dois comprovantes e afirmaram que um deles seria para o pagamento da propina.
Os dois despachantes foram autuados em flagrante pelo crime de tráfico de influência. O caso segue sendo investigado.