Geral Ciência e Saúde

Casos de SRAG crescem pela segunda semana; 22 estados têm regiões com altas, aponta Fiocruz

Por Redação

03/12/2020 às 15:22:31 - Atualizado há
Sigla para síndrome respiratória aguda grave, a SRAG pode ser causada por vários vírus respiratórios, mas, neste ano, quase 98% dos casos no país são por Covid-19. Número de capitais sob alerta subiu de 12 para 13. Foto mostra aula no dia 24 de novembro na Escola Municipal de Aplicação Carioca Coelho Neto, no Rio de Janeiro, enquanto algumas escolas retomam a abertura gradual.

Pilar Olivares/Reuters

Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) mostraram uma tendência de aumento no país pela segunda semana consecutiva, indica o boletim semanal de monitoramento da Fiocruz, o Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (3).

O levantamento indica que 22 estados têm ao menos uma região com alta no número de casos nas últimas 3 ou 6 semanas. Além disso, o número de capitais com a mesma tendência nesse período aumentou de 12 para 13 (veja listas mais abaixo).

Entre as capitais, Maceió, Rio de Janeiro, São Luís e São Paulo já mostram tendência de aumento de casos há pelo menos 6 semanas.

A SRAG pode ser causada por vários vírus respiratórios, mas, neste ano, cerca de 98% dos casos no país têm o vírus da Covid-19 (Sars-CoV-2) como causa, segundo a Fiocruz.

Na semana passada, a fundação apontou a primeira tendência de aumento de casos para todo o território nacional desde julho. Os sinais de crescimento nos casos já vinham aparecendo há pelo menos 2 meses e meio nas capitais, mas aquela foi a primeira sinalização para todo o Brasil.

O mês passado também foi o primeiro, desde agosto, em que a queda percentual das mortes por Covid-19 foi menor do que a do mês anterior.

13 capitais em alta

As tendências calculadas pela Fiocruz se referem ao período anterior à data do boletim. Por exemplo: as tendências de longo prazo apontam para o que foi visto nas 6 semanas anteriores a ele; já as de curto prazo apontam para as 3 semanas anteriores.

O monitoramento desta semana indica que 13 das 27 capitais brasileiras têm sinal moderado ou forte de que houve crescimento de casos nas últimas 6 semanas. Na semana passada, eram 12 capitais.

Capitais com sinal forte de crescimento nas últimas 6 semanas:

Campo Grande

Curitiba

Goiânia

Maceió

Palmas

Salvador

Capitais com sinal moderado de crescimento nas últimas 6 semanas:

Belo Horizonte

Cuiabá

Manaus

Plano Piloto de Brasília e arredores (Região de Saúde Central do DF)

Rio de Janeiro

São Luís

São Paulo

Além disso, Teresina mostrou um sinal moderado de crescimento nos casos nas últimas 3 semanas (tendência de curto prazo).

A Fiocruz alerta que as tendências para Mato Grosso não são confiáveis, porque há muita diferença entre os dados usados no boletim e os vistos no sistema do próprio estado.

Aumento nos estados

Além do aumento nas capitais, agora há 22 estados que mostraram tendência de aumento de casos nas últimas 6 ou 3 semanas em ao menos uma macrorregião de saúde.

As macrorregiões são formadas por uma ou mais regiões de saúde estruturadas para atender casos de média e alta complexidade.

Veja, abaixo, as tendências nos estados:

Tendência de aumento para mais da metade das macrorregiões de saúde: Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Tendência de aumento para metade das macrorregiões de saúde: Alagoas, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins.

Tendência de aumento para um quarto das macrorregiões de saúde: Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, Pernambuco e Piauí.

Tendência de aumento para um terço das macrorregiões de saúde: Amazonas, Bahia e Maranhão.

Nenhum estado apresentou tendência de aumento em todas as macrorregiões de saúde.

Acre, Amapá, Roraima, Sergipe e Distrito Federal – que haviam aparecido com tendência de aumento na semana passada – têm somente uma macrorregião de saúde. A situação voltou a se estabilizar nesses lugares, mas o número de casos não voltou a cair depois do aumento.

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