Do lado do Vasco, o jovem Willian Batista. Pelo Botafogo, ou Cláudio Caçapa ou Lúcio Flávio, ambos ex-jogadores.
Líder do Brasilerão e com sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Botafogo viveu dias conturbados nesta semana, que culminaram com a saída do técnico Luís Castro, oficializada na sexta-feira (30). O português aceitou a oferta do Al-Nassr, da Arábia Saudita, e deixou o alvinegro, que
convocou o auxiliar permanente do Lyon Cláudio Caçapa para ser o treinador interino. O Lyon também é do grupo do investidor Jhon Textor. Caso Caçapa não tenha condições legais de estar na beira do campo no Nilton Santos, Lúcio Flávio fica com a responsabilidade.
No Vasco, Willian Batista já vai para o segundo jogo no comando do time. O treinador do sub-20 assumiu a equipe profissional há cerca de dez dias, após a demissão de Maurício Barbieri. Ele foi responsável por comandar o time na
vitória sobre o Cuiabá, na última segunda-feira, encerrando um jejum de dez jogos sem vencer.
Botafogo e Vasco procuram perfis diferentes
Agora, enquanto as diretorias procuram os respectivos técnicos, os dois interinos "tapam o buraco" com objetivos diferentes. Caçapa deve tentar manter o bom trabalho feito por Luís Castro, que deixou o time disparado na liderança do Brasileirão. Já Willian Batista mostrou contra o Cuiabá que o time precisa de mudanças depois do trabalho ruim de Barbieri. Caçapa e Willian Batista não têm, a princípio, chance de serem efetivados. O Botafogo busca um técnico estrangeiro, com perfil "estudioso", e tem
Bruno Lage como principal opção. Já o Vasco procura um treinador mais experiente e que saiba lidar com a pressão de tentar tirar um time da zona de rebaixamento.
Apesar de Botafogo e Vasco viverem momentos bem diferentes no Brasileirão, o destino transformou o clássico em um duelo de interinos que, é claro, mesmo com pouca ou nenhum chance de efetivação, também querem mostrar trabalho e devem travar um "confronto" individual na beira do campo.