'Perícia médico-legal afastou-se de forma categórica qualquer abuso sexual que criança teria sofrido', afirma delegada
A Polícia Civil de Minas Gerais descarta qualquer possibilidade de violência sexual contra o bebê de 6 meses que morreu, no sábado (1º/7), em Ouro Preto. Os pais, que alegam que a criança caiu da cama, estão presos. Conforme a PC, o laudo pericial não apontou indícios de estupro.
As investigações prosseguem a cargo da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Ouro Preto, que apura as causas e circunstâncias da morte.
"Em um primeiro momento, havia hipótese de abuso sexual, mas após realização da perícia médico-legal afastou-se de forma categórica qualquer abuso sexual que criança teria sofrido. Esse estufamento da região é um fenômeno pós-mortem típico, ou seja, comum de acontecer. As investigações prosseguem para que sejam apuradas as circunstâncias do óbito da criança. No entanto, o abuso sexual está afastado", informou a delegada de polícia Celeida de Freitas Martins.
De acordo com a Polícia Militar, a criança deu entrada na Santa Casa em parada cardiorrespiratória. Os socorristas fizeram atendimento, mas 30 minutos depois o bebê faleceu.
A mãe de 21 anos e o pai de 29 disseram à equipe médica a pequena havia caído. Mas as feridas no rosto da menina chamaram a atenção dos médicos. Isso porque, inicialmente, os hematomas eram incompatíveis com a suposta queda. As famílias sempre negaram, veementemente, qualquer tipo de violência dos pais contra a criança.