A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou na quarta-feira (5) que indiciou o sargento do Corpo de Bombeiros Anderson Pinheiro Neves, de 39 anos,
que matou o tenente Rafael Alves Veloso, de 42 anos, em Montes Claros, no Norte de Minas. O sargento foi indiciado por homicídio qualificado, por agir de forma premeditada e impossibilitar a defesa da vítima, assassinada pelas costas, explicou o delegado Bruno Rezende. O caso aconteceu no dia 5 de maio deste ano, quando o tenente foi atingido com tiros, na saída para o trabalho. O autor, que estava em uma moto, fugiu do local. No dia 9 de maio, Anderson foi preso após se entregar e confessar para a polícia a autoria do crime. Ele usou a arma usada no homicídio. O delegado o autor dos disparos usou um documento falso para a sua fuga, subtraído no batalhão dos bombeiros.
O crime
O tenente Rafael Veloso foi morto a tiro, quando saía de casa para o trabalho, no Bairro Ibituruna, área de classe média/alta da cidade. De acordo com o boletim de ocorrência, foram feitos 14 disparos com uma pistola 380 e quatro acertaram a vítima, que morreu no local. O delegado Bruno Rezende informou, no dia da prisão de Anderson, que uma desavença teria motivado o crime, pois ele alegou que foi até a casa de Rafael Veloso para 'conversar" sobre questões relacionadas a serviço. As investigações da polícia apontaram que o assassinato foi premeditado, assim como a fuga. "Informações preliminares dão conta de que havia desavenças entre ambos (autor e vítima), supostamente ligada a questões funcionais, não relatadas à instituição (Corpo de Bombeiros). Isso teria sido suficiente para alterar o ânimo do autor, que teria providenciado o para executar a vítima", disse.