Batizada de Operação Sanitas, a investigação aponta que o grupo criminoso atuou em 2021, no auge da crise sanitária, quando a doença batia recordes diários de mortes. Segundo a Polícia Civil, a quadrilha usava o nome de grandes empresas do ramo da saúde suplementar para fechar os contratos com as vítimas. "A mentora do esquema, uma mulher de 40 anos, captava clientes, fazia o vínculo com a prestadora do plano e, posteriormente, embolsava as demais prestações em forma de boleto bancário ou cartão de crédito, favorecendo sua conta ou dos demais investigados", informou a corporação.
Por fazer inicialmente o vínculo com a operadora do plano de saúde, as vítimas recebiam as carteirinhas. No entanto, na hora de marcar as consultas e exames, não conseguiam, já que as empresas alegavam falta de pagamento. Segundo a Polícia Civil, as vítimas tiveram, ao todo, um prejuízo acima de R$ 1 milhão. Entre os investigados pela Operação Sanitas estão suspeitos envolvidos com o tráfico de drogas. Durante a Operação, agentes apreenderam celulares, notebooks, computadores e documentos que serão analisados no curso da investigação.