De acordo com a corporação, no
galpão havia uma grande quantidade de materiais combustíveis, como pallets de madeira, que, além de queimarem na superfície, também armazenaram bastante calor. Por isso, a ocorrência ainda está em andamento e não possui previsão de término.
“Os militares continuam resfriando e monitorando toda a área e eliminando os pontos de calor que, ao receber o oxigênio, ainda apresentam chamas vivas”, informaram os bombeiros.
A Defesa Civil de Belo Horizonte também está no endereço. Conforme a última atualização do órgão, 12 imóveis vizinhos ao galpão foram vistoriados e em 11 os proprietários foram notificados a manterem isolamento preventivo devido ao risco de queda de parede do galpão. “Aguardando o fim do combate ao fogo e rescaldo para vistoria no interior do imóvel”, explicaram.
Causas do incêndio
Desde a noite de ontem, a fumaça e as chamas podiam ser vistas de longe. O imóvel é de uma empresa de montagem e manutenção de equipamentos para eventos, com armazenamento de material inflável, como madeira, plástico e isopor.
Até o momento, não há informações sobre o que causou o incêndio. No entanto, além de estar repleto de materiais inflamáveis, o local não possuía Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), que certifica o cumprimento das normas de prevenção de incêndios e a presença de pessoas no interior da empresa.
Laura de Araujo Carvalho mora na casa ao lado do galpão e passou a noite em claro. "Minha casa foi totalmente interditada. Estou na rua desde ontem a noite esperando alguma ajuda. Estou na rua, sem nada".