Sandoval Souza, diretor de meio ambiente e saúde da União de Associações Comunitárias de Congonhas, afirmou, em entrevista ao Estado de Minas, que desde 2008 o fenômeno tem se tornado cada vez mais longo e contínuo. O líder comunitário credita a piora às atividades das mineradoras.
“Com as sucessivas ampliações de minas, estradas, pilhas e barragens, as nuvens de poeira só vêm piorando”, afirma.
De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, foi solicitado que as atividades nas mineradoras fossem paralisadas de forma temporária e as ações de mitigação e controle ambiental intensificadas até a normalização do clima. “Além disso, a equipe de fiscalização está tomando todas as providências cabíveis
Em
2021, o fenômeno durou cerca de 4h, sendo necessário acionar o Ministério Público de Minas Gerais para pedir punição às secretarias de meio ambiente municipal e estadual. A reportagem procurou as mineradoras Vale e CSN, uma das principais empresas que atua na região, mas até o momento não obteve um posicionamento da empresa.