Minas Gerais Gerais

Dono de loja de BH indiciado por abuso sexual deixa a prisão

O empresário Cleidison dos Santos Fernandes deixou a prisão no último dia 15.

Por Redação

02/08/2023 às 11:36:04 - Atualizado há

O empresário Cleidison dos Santos Fernandes deixou a prisão no último dia 15. O homem foi indiciado em março de 2021, acusado de cometer os crimes de estupro, estupro de vulnerável e importunação sexual contra mulheres no provador de roupas de uma loja em um shopping popular de Belo Horizonte.

 

A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Em nota, a secretaria informou que o empresário obteve o desligamento do sistema prisional “por meio de alvará de soltura concedido pela Justiça”.

 

Em outubro de 2022, Cleidison foi preso em Tatuapé, zona Leste de São Paulo. Cleidison era procurado pela Justiça de Minas Gerais por violência sexual contra 10 mulheres. Segundo a Polícia Civil de São Paulo, o suspeito usava um nome falso para não ser encontrado. 

Relembre o caso

A investigação teve início em dezembro de 2020, quando, após postar em rede social sobre os abusos sofridos, uma das vítimas procurou a polícia e registrou a ocorrência. Com a repercussão dos fatos, outras treze vítimas também procuraram pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher.

 

Em março de 2021, Cleidison foi indiciado pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável e importunação sexual. Após a conclusão dos trabalhos policiais, a Justiça recebeu o procedimento e acolheu o pedido de prisão preventiva, porém, na época, o suspeito não foi localizado e era considerado foragido.

Os abusos

As vítimas têm entre 18 e 28 anos. Uma delas disse que ela foi convidada para uma parceria profissional para divulgar peças de roupas da loja do suspeito. Ela teria ido até a casa do investigado para buscar as peças, ocasião em que, acredita, ter sido dopada ao ingerir uma bebida. Quando acordou, percebeu que havia sido abusada.

 

 

Em outro caso, uma funcionária de Cleidison estava experimentando um biquíni quando o homem teria entrado no provador, retirado a calça e se masturbado, obrigando-a a assistir o ato. Só após terminar, ele permitiu que a mulher saísse do local.  

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