“É um cachorro tímido e medroso. Por favor, devolvam o nosso Thor. A gente precisa dele. Para você é um cachorrinho de raça, mas, para nós, é um membro da família”, diz o comerciante Luís Marcatto, de 44 anos, aos prantos, em vídeo publicado nas redes sociais um dia depois do animnal ser levado na pequena cidade com pouco mais de 5,3 mil habitantes. Veja:
À reportagem do
Estado de Minas, Marcatto conta que na tarde de 9 de julho estava acontecendo um evento no município, com grande movimentação de pessoas, quando a irmã dele acionou o fechamento eletrônico do portão da residência onde eles moram. “Uma brita no trilho impediu o fechamento total e ficou uma brecha, que foi por onde o Thor saiu. Ele foi em direção à rodovia MG-10. Uma moradora disse ter visto quando duas mulheres, que estavam em um carro grande, pegaram ele e foram em direção a Belo Horizonte”, conta.
"Tudo isso é desesperador"
“Fomos em todos os comércios da Serra do Cipó que têm câmeras, mas todas elas são viradas para dentro do estabelecimento. Não pegam a rua. Então, não adiantou”, lamenta o comerciante, destacando que seu pai, o aposentado Edgar Benfica, de 78 anos, é quem mais está sofrendo. “Ele teve um AVC há alguns anos e tem ficado muito nervoso sem o Thor, que era uma companhia pra ele. Tudo isso é desesperador. A gente não dorme. Eu, por exemplo, já emagreci cerca de sete quilos”, desabafa. Em nota, a Polícia Civil mineira disse que está ciente do caso. “O crime de apropriação indébita de coisa móvel, regido pelo artigo 168 do Código Penal, é de ação penal pública condicionada à representação da vítima, o que significa dizer que, para o andamento da investigação, é necessário fazer representação no momento do registro da ocorrência”, explica a instituição policial, orientando ainda que os tutores busquem a delegacia mais próxima para esse fim.
Informações sobre o paradeiro de Thor podem ser repassadas à família por meio do telefone (31) 9151-8940.