Caso as informações não sejam enviadas dentro do prazo, o cliente poderá ser retirado da ação internacional
Os atingidos pelo trágico desastre ocorrido em Mariana têm uma oportunidade crucial até o dia 31 de agosto: preencher o questionário de danos e se unir à ação internacional movida contra a BHP Billiton. A mineradora, em parceria com a Vale, controla a Samarco, empresa responsável pelo colapso da barragem do Fundão em Minas Gerais.
O processo, que ocorre na Inglaterra e é conduzido pelo escritório Pogust Goodhead, já conquistou o título de maior ação coletiva global, contando com mais de 700 mil vítimas. As indenizações previstas ultrapassam a marca de R$ 230 bilhões (equivalente a US$ 44 bilhões). Dentre os requerentes, estão moradores, comunidades indígenas e quilombolas, empresas, municípios, instituições religiosas e autarquias de serviços públicos.
Tom Goodhead, sócio-fundador e CEO do Pogust Goodhead, destaca a urgência do prazo e a importância do preenchimento do questionário. Esse processo é crucial para o pleito individual de cada vítima, visto que essas informações serão encaminhadas à Justiça para análise. Ele enfatiza que o preenchimento do questionário até o limite estabelecido é essencial, pois sem esse procedimento, o indivíduo não poderá permanecer na ação e, consequentemente, não poderá continuar lutando pelo direito a uma indenização justa e completa pelos prejuízos sofridos.
O julgamento referente à responsabilidade da BHP pelo colapso da barragem está agendado para outubro de 2024, a menos que um acordo seja alcançado antes dessa data.
Informações Importantes e Serviço:
Para acompanhar atualizações do caso, obter endereços de locais de atendimento e números de telefone para contato, acesse o site oficial do processo: [www.casoinglesmariana.com.br](www.casoinglesmariana.com.br). É fundamental que todos os atingidos estejam cientes do prazo final estabelecido e tomem medidas para garantir sua participação na busca por justiça e compensação pelos danos causados pela tragédia.