De acordo com o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), até o momento, o grupo não vai aceitar "a retirada de direitos, ou a alteração de conquistas como o adicional por tempo de serviço, isonomia salarial e as férias coletivas".
Além disso, os professores também reivindicam a manutenção das cláusulas previstas na Convenção Coletiva de 2019, anterior às mudanças emergenciais aprovadas em função da pandemia. A reportagem do
Estado de Minas registrou a presença de alunos do ensino médio de escolas particulares no protesto na Praça da Liberdade para apoiar os professores no movimento paradista.
Nesta quarta-feira (13/9), a categoria vai participar da audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Em seguida, por volta das 14h, professores, pais e alunos vão se reunir em um ato em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG), em BH.
Aulas suspensas
Em comunicado divulgado pelo Colégio Santo Agostinho aos pais de alunos da Unidade Central da instituição em Belo Horizonte, as aulas dos estudantes do ensino médio foram suspensas por conta de falta de professores. Os alunos do 8º e 9º ano do colégio foram dispensados mais cedo, às 15h40, depois de atividades avaliativas.
De acordo com a assessoria do Santo Agostinho, alguns professores enviaram uma carta declarando o apoio à categoria e à adesão ao movimento de greve por parte dos professores da rede particular de Minas Gerais. O Santo Agostinho informou que "houve uma adesão parcial dos professores".
A instituição de ensino ainda informou que, por contar com quatro unidades em cidades diferentes da Grande BH, em que os munícipios estão tendo adesões diferentes ao movimento paradista, cada unidade "está atuando com uma logística específica e os pais das unidades impactadas foram devidamente comunicados".