vínculos afetivos
Joana Gontijo e Leandro Couri A conexão bastante próxima com a publicação também é manifestada pela dona de casa Maria de Lourdes Campolina, de 92 anos. Ela conta que lê o jornal toda manhã. Assinante há mais de 20 anos, o contato com o Estado de Minas é de longa data. O marido, anos atrás, ia todo dia à banca comprar um exemplar. Maria de Lourdes percebeu as mudanças como uma grata surpresa e diz que está encantada. "Está muito interessante. Reportagens maravilhosas, aguça o gosto pela leitura. Vou sendo envolvida pelo jornal à medida em que leio. O Estado de Minas sempre entrou em minha casa e o que mais me chama a atenção é o carinho com que tudo é feito, em todos os sentidos. Estão de parabéns", elogiou. A funcionária pública aposentada Célia Evangelina Gonçalves Hilário, de 72 anos, aprovou as mudanças. "O jornal está melhor para ler, manusear, mais fluido e com uma linguagem mais visual", diz. Ela, que aprecia principalmente o caderno de cultura, acompanha o Estado de Minas há muito tempo, quando ainda era uma das únicas fontes de informação a que tinha acesso. Uma relação que também remete aos dias em que ia visitar o pai, no interior de Minas, e se sentava com ele para ler as reportagens. "Papai sempre foi bem informado, e gostava muito de saber que tinha uma filha interessada pelo jornal", rememora. Esse vínculo afetivo também é celebrado pela aposentada Magda de Oliveira. Ela conta que o Estado de Minas faz parte da vida de sua família desde o tempo de seus avós. O contato com o jornal a leva de volta à infância, em Bom Despacho, no Centro-Oeste de Minas, onde o avô tinha uma banca de revistas. Segundo ela, o EM é sua maior fonte de informação, e uma informação em que confia. "Agora ficou mais moderno, e o conteúdo também melhorou", diz, sobre o novo formato do jornal, opinião que compartilha com a irmã. Nas bancas, as novidades do jornal também foram aprovadas. Allen Rodrigo Pereira Rodrigues, de 18 anos, é jornaleiro da banca ACM, entre as ruas Aimorés e Ceará, no Funcionários, Região Centro-Sul de BH. Ele conta que o Estado de Minas é o jornal mais vendido na banca, principalmente no fim de semana, inclusive com pedidos de reserva. "O público que a gente atende tem um carinho muito grande pelo jornal, que é prestigiado", disse. Allen vê as novidades com entusiasmo. "Está mais robusto. Para mim, que sou um leitor indireto, estou aqui na banca todos os dias observando, é certeza de sucesso. Os clientes certamente vão gostar", prevê.
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