No espaço também é vendido sorvete, mas o picolé é o carro-chefe da marca, que começou sua história em 1965. “A gente preserva a receita que meu avô desenvolveu. Então, nossos picolés são 100% naturais e artesanais, mas outros sabores foram sendo criados ao longo do tempo”, pontua Luciano Machado Gomes Vieira, dono do espaço inaugurado na capital mineira em 2017. A esposa dele e também proprietária, Maíra Zaneti, define as vendas de domingo como algo “surreal”. O casal explica que isso nunca havia acontecido até então na unidade de BH. “Hoje foi surreal. O mais vendido todos os dias é o de doce de leite, que acabou rápido. A partir daí, fomos vendendo tudo”, conta orgulhosa. O sabor de doce de leite, inclusive, sucesso de vendas desde a inauguração, foi criado pela irmã de Luciano, que comanda outra sorveteria com o legado de Amado na cidade histórica de Tiradentes. Além disso, a tia dele está à frente de outra unidade em São João del-Rei. Ao todo, são 58 anos de história.
Pode-se dizer que volume de vendas atípico acontece em decorrência de uma onda de calor que atinge o país. Belo Horizonte bateu recorde de calor nesse domingo, quando os termômetros marcaram 37,1°C, entre 14h e 15h, conforme aferição na estação do Inmet, na Pampulha. Antes, a Defesa Civil havia anunciado previsão de 35°C. Nesse sábado (23/9), o primeiro dia da primavera, a capital mineira registrou 33,4ºC. O recorde anterior para 2023 era de 33,3ºC no último dia 14. Já em Minas, a maior temperatura foi registrada em Ituiutaba, com termômetros chegando aos 40°C.