Em coletiva à imprensa, o delegado responsável pela Delegacia Regional da Polícia Civil de Uberlândia, Gustano Anai, contou que, recentemente, a mãe do bebê estava com mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas e, desta forma, se apresentou em um hospital de Uberlândia para ter o filho, mas com os documentos da suspeita e com sua foto.
“Logo depois que ela teve o bebê, ela foi para Uberaba vender drogas (onde acabou presa) e a suspeita ficou com a criança e registrou no nome dela”, complementou o delegado.
Leia: Gari é ameaçado por morador armado em Uberaba De acordo com a delegada responsável pelo caso, Lia Valechi, foi após a análise do prontuário médico do hospital que se descobriu que os dados da suposta mãe do bebê são da mulher que foi presa em Uberlândia, mas com a foto da mulher que foi presa em Uberaba. “Foi confirmado também que a mulher presa em Uberlândia estava na qualidade de mãe do bebê. No momento que foi abordada pela nossa equipe, ela disse ser mãe da criança e apresentou uma certidão de nascimento dessa criança no nome dela e do seu marido”, conta.
No entanto, ainda conforme a delegada, diante das provas colhidas foi confirmado que a certidão de nascimento da criança é ideologicamente falsa. “Isso porque confirmamos que esse bebê é filho da mulher que está presa em Uberaba. Por isso, demos voz de prisão em flagrante para essa mulher em Uberlândia pelo uso de documento falso”, finalizou.