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Polícia Civil prende terceiro integrante de quadrilha de latrocínio

O terceiro integrante de um grupo que assassinou, durante um assalto, em Vila Velha (ES), um homem de 64 anos, foi preso por policiais da 2ª Delegacia de Furtos e Roubos uma semana depois de eles receberem informações e um pedido da Polícia Civil do Espírito Santo.

Por Redação

09/10/2023 às 14:53:58 - Atualizado há

O terceiro integrante de um grupo que assassinou, durante um assalto, em Vila Velha (ES), um homem de 64 anos, foi preso por policiais da 2ª Delegacia de Furtos e Roubos uma semana depois de eles receberem informações e um pedido da Polícia Civil do Espírito Santo. O homem é conhecido como “Rato” e tem 46 anos.

Outros dois integrantes do grupo, sendo o irmão de "Rato", de 42 anos, e um terceiro integrante, também de 33, já tinham sido  presos.


A prisão trouxe para os policiais mineiros, segundo o delegado José Luiz Quintão, uma grande surpresa. É que “Rato” já tinha sido condenado por quatro homicídios, com pena de 54 anos. Ele foi julgado em 2004; no entanto, em 2016, foi beneficiado com prisão domiciliar.


O latrocínio, pelo qual “Rato” era procurado, ocorreu em março deste ano, numa revendedora de bebidas, em Vila Velha, na Grande Vitória, no Espírito Santo.


“O crime teve resquícios de crueldade, pois os três assaltantes entraram no estabelecimento e amarraram o idoso, que acabou sendo morto, e sua mulher, de 61 anos. O idoso veio a ser morto porque ficou pedindo calma para os assaltantes. E tudo foi feito na frente de sua mulher, que viu quando os ladrões deram três tiros à queima roupa”, conta o delegado Quintão.


Depois dos disparos, segundo o delegado, os três fugiram levando dinheiro, carros e mercadorias da distribuidora.


A fuga de dois dos integrantes do grupo, segundo o delegado, foi para Minas Gerais. “O homem de 33 anos, foi preso no Espírito Santo. O de 42, irmão de 'Rato', foi preso pela polícia capixaba, em Venda Nova. E agora, prendemos 'Rato', no Jardim Primavera, em Betim”, conta o dr. Quintão.


A prisão ocorreu uma semana depois do pedido feito pela polícia capixaba. “Nós fizemos um rastreamento e conseguimos identificar que ele estava numa região de sítios, em Betim. Na sexta, fomos até o Jardim Primavera e o prendemos. Ele estava tentando levar uma vida normal. Não reagiu no momento da prisão”, conta o delegado.


De volta ao passado


Ao chegar à Delegacia de Furtos e Roubos, na Rua Uberaba, Barro Preto, na Região Central de Belo Horizonte, “Rato” lembrou seu passado. Comentou que já tinha estado preso ali e também na antiga Furtos e Roubos, que funcionava na Rua Pouso Alegre, na Floresta.


Segundo o policial que teve contato com ele, “Rato” contou que estava preso quando aconteceu a chamada “Ciranda da Morte”, período em que aconteceram 33 mortes em celas e cadeias mineiras, a maioria delas na Furtos e Roubos, quando presos matavam presos, buscando chamar atenção para a superlotação das celas ali existentes.


O noticiário com a série de mortes em cadeias publicada pelo Estado de Minas, foi, inclusive, ganhador do Prêmio Esso Regional de 1985, o maior prêmio do jornalismo brasileiro na época. 


“Rato” está no Centro de Remanejamento Gameleira (Ceresp) e aguarda transferência para o Espírito Santo, onde será indiciado por latrocínio, associação criminosa e organização criminosa, que, segundo o delegado Quintão, dará um pena de cerca de 30 anos.


 

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