Os dois são investigados por possível participação em esquema de subtração de ossadas e objetos de sepulturas. De acordo com uma denúncia, em dezembro de 2022 integrantes de uma seita religiosa, liderados por uma pessoa de Patos de Minas, teriam violado e profanado sepulturas do cemitério municipal de Vazante. Corpos foram escondidos na residência do investigado encontrado em Patos de Minas.
De acordo com o delegado André Luiz Ferreira dos Santos, a polícia descobriu que um funcionário do cemitério de Vazante teria retirado os mortos do local e recebido vantagem indevida a fim de auxiliar os demais suspeitos. “O funcionário do cemitério de Vazante seria o responsável por escolher qual túmulo seria violado, desenterrar os corpos, subtrair objetos e garantir que a prática delituosa não fosse descoberta”, informa o agente.
A Polícia Civil solicitou à Justiça a prisão preventiva de dois dos investigados e outros três mandados de busca e apreensão domiciliar, cumpridos hoje nas duas cidades. Na ocasião, foram recuperados objetos e ossos supostamente do cemitério de Vazante.
Também na operação "Finados", médicos-legistas e peritos da PCMG realizaram procedimento de exumação no cemitério de Vazante, constatando a falta de diversos ossos de um cadáver.
Os suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional, e as investigações prosseguem. A operação contou com a participação de equipes das delegacias em Vazante e Patos de Minas.