Segundo o boletim de ocorrência, a noiva do policial estaria participando de uma cerimônia para tomar chá de Ayahuasca - geralmente preparado com uma mistura de duas ervas, as folhas de chacrona e o cipó mariri. A dona da casa conduz a cerimônia e faz o encontro uma vez por mês.
Para participar, as pessoas devem assinar um termo de compromisso, o qual foi entregue pela noiva do homem para a solenidade desse sábado.
Dado o início da cerimônia, a mulher, que já havia tomado o chá, ficou agitada e começou a ligar para familiares. Em seguida, a mãe apareceu uma buscá-la.
Cerca de uma hora depois, o policial chegou à casa, procurando pela responsável e alegando que ela havia drogado a noiva. Ele estava com arma em punho e apontou para a coordenadora do templo religioso. Ela afirmou que os participantes devem entregar um termo de compromisso assinado e disse que buscaria o documento firmado pela noiva. O policial teria continuado as ameaças de agressão, muito exaltado, e a coordenadora chamou a polícia.
O homem também rasgou diversos papéis e pegou o termo que a noiva assinou. A versão da coordenadora do templo religioso foi confirmada por uma testemunha.
Ambos se identificaram como militares da ativa para os policiais que atenderam a ocorrência.
O Estado de Minas procurou a Polícia Militar de Minas Gerais e a Força Aérea Brasileira e aguarda retorno.
Estado de Minas