Estudantes resolveram questões de ciências da natureza e matemática; abstenção foi de 32%. Na primeira etapa do exame, realizada no último domingo (5), 71,9% dos inscritos compareceram. ENEM 2023
Érico Andrade/g1
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) informou que 68% dos 3,9 milhões de estudantes inscritos fizeram a segunda etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (12), no Brasil. A abstenção foi de 32%.
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Na primeira etapa da prova, realizada no último domingo (5), 71,9% dos inscritos compareceram. Já a abstenção foi de 28,1%. Segundo o ministro da Educação Camilo Santana, muitos jovens que fazem o primeiro dia e acham que não foram bem, desistem de fazer o segundo.
A aplicação do exame começou às 13h30 e foi encerrada às 18h30 deste domingo. Os estudantes resolveram questões de ciências da natureza e matemática.
De acordo com o Inep:
2.217 pessoas foram eliminadas pois cometeram ao menos uma das seguintes infrações: portar equipamentos eletrônicos, se ausentar antes do horário permitido (15h30), utilizar impressos, não atender orientações dos fiscais;
859 inscritos não conseguiram concluir a prova por problemas logísticos, como questões climáticas, emergências médicas, interrupções de energia ou de água.
O gabarito oficial com o resultado das questões seria divulgado até 24 de novembro. No entanto, segundo o ministro Camilo Santana, a divulgação foi antecipada para a próxima terça-feira (14).
"Na terça-feira, o Inep antecipará por volta das 19h o gabarito oficial, tanto do dia 5 como do dia 12", disse.
Diligências
Segundo o ministro da Educação, houve circulação de imagens de uma prova por volta das 17h, 1h antes do horário autorizado para sair com o caderno de respostas do ambiente de aplicação.
"Imediatamente acionamos novamente a Polícia Federal. A Polícia está em investigação e há várias diligências em relação à circulação de fotos no primeiro dia, inclusive já foram identificadas 8 pessoas, uma delas em Brasília", disse Camilo Santana.
Ainda segundo o ministro, não há indícios de circulação de imagens antes da prova e, por isso, não houve prejuízos.
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