A pesquisa Índice Sebrae de Confiança dos Pequenos Negócios (Iscon) registrou ligeira queda da confiança dos empresários de Minas Gerais em novembro.
A pesquisa Índice Sebrae de Confiança dos Pequenos Negócios (Iscon) registrou ligeira queda da confiança dos empresários de Minas Gerais em novembro. O indicador ficou em 115 pontos, um abaixo do registrado em outubro e o segundo maior índice de 2023. A pesquisa Iscon mostra a percepção dos donos de micro e pequenas empresas sobre o momento econômico atual e suas perspectivas em relação ao curto prazo.
O Índice de Situação Recente (ISR), que reflete a percepção dos empreendedores sobre suas atividades nos últimos três meses, foi de 89, um ponto acima do registrado em outubro. Já o Índice de Situação Esperada (ISE), que reflete as expectativas dos empreendedores em relação ao trimestre seguinte, ficou em 127, três pontos abaixo do registrado no mês anterior.
"O aumento da inflação, que subiu 0,33% em relação a outubro, pode ser considerado um dos fatores que explicam a retração no índice de novembro. Além disso, os últimos dados divulgados pelo Copom (Comitê de Política Monetária) apontam para uma perda de dinamismo no setor de serviços, após o crescimento acima do esperado ao longo do primeiro semestre", avalia o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.
Iscon por setor
Segundo a pesquisa, a confiança no Comércio (109), Serviços (117) e Indústria (117) sofreu ligeira retração quando comparada ao mês anterior. Já a Construção Civil (123) apresentou aumento significativo, isto é, 10 pontos em relação ao mês de outubro.
Por porte
A confiança dos microempreendedores individuais (MEI) se manteve em nível semelhante ao mês anterior, 119 pontos. Já as microempresas registram um índice de confiança de 110 pontos, seis a menos em relação a outubro. As empresas de pequeno porte tiveram expansão de um ponto na confiança, alcançando um índice de 104 pontos.
Interpretação do índice
O Iscon expressa a tendência para o nível de atividade, levando em conta o passado recente (últimos três meses) e o futuro próximo (próximos três). Um índice de confiança maior que 100 indica tendência de expansão da atividade; igual a 100, mostra tendência de estabilidade da atividade e, menor que 100, de retração da atividade.
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