O lançamento do Comunidade Empreendedora contou com a apresentação de um grupo de ballet formado por crianças que residem no local. Os quatro agentes foram escolhidos com a ajuda do G10 Favelas, entidade que atua em projetos sociais no Jardim Teresópolis. Os bolsistas tiveram a oportunidade de mostrar o escopo de trabalho que vem sendo feito desde dezembro e mapearam as próximas ações do programa.
"O Jardim Teresópolis é uma das maiores comunidades mineiras e tem sua particularidade de contar com vários empreendimentos com potencial para crescer e gerar novos empregos. Nesse primeiro momento, será feito um diagnóstico deles para reconhecermos suas demandas, necessidades e objetivos. Em seguida, eles passarão por capacitações e soluções com foco em seu modelo de negócio", afirma o analista do Sebrae Minas Leandro Cunha.
O subsecretário de Trabalho e Emprego da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese), Arthur Campos, falou sobre a importância de os empresários locais serem capacitados para expandirem seus negócios. "Celebramos o início de um programa fundamental para atuarmos juntos às micro e pequenas empresas locais. O mais significativo de um projeto tão grande como esse é a própria comunidade abraçar a iniciativa. Quantos talentos temos no Jardim Teresópolis que estão escondidos por falta de oportunidade? Muitas empresas são familiares ou formadas por amigos e geram empregos. Logo, esses negócios precisam de qualificação para ir além nas ações. Desta forma, podemos levar produtos e serviços das pessoas da comunidade para fora dela".
No ano passado, foi assinado um protocolo de intenções entre o Sebrae Minas e a Sedese, com o objetivo de identificar as oportunidades existentes nas periferias de Minas Gerais e buscar investimentos. O Governo do Estado, por meio da Sedese, vai oferecer oficinas técnicas profissionalizantes e capacitações para empreendedores formais e informais.
Explosão populacional
Uma das maiores comunidades de Minas Gerais, o Jardim Teresópolis começou a atrair comerciantes no início do século 20 para abastecer a população de Belo Horizonte. Nos anos 1940, com a aceleração do processo de industrialização, o Governo de Minas fez um loteamento no local para acolher famílias de classe e média baixa de Belo Horizonte.
A população local teve um salto a partir de 1976, com a instalação da fábrica da Fiat Automóveis, que gerou emprego, renda e as primeiras políticas públicas de saneamento básico para atender aos moradores. Atualmente, a comunidade abriga 11 bairros menores.
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