Digna de alerta, a doença continua a apresentar números alarmantes de casos Pintas anormais e disformes são sinais de alerta
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O câncer de pele é o câncer mais incidente no Brasil, e os três subtipos mais diagnosticados são o carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma; todos com grandes chances de cura, se diagnosticados precocemente.
O melanoma, embora o menos comum destes, pode mais facilmente causar metástase para o restante da pele, linfonodos e órgãos internos, daí a necessidade de não se perder tempo em diagnosticar, já que a cura é superior a 90% nos casos superficiais.
Geralmente, a doença se manifesta através do surgimento de uma pinta nova, ou que está crescendo, mudando de aspecto e ganhando novas cores.
O dermatologista, com auxílio da dermatoscopia, é o médico que faz o diagnóstico através da retirada do tumor e envio para a patologia. Pode ser necessária a ampliação cirúrgica, após o resultado, pelo cirurgião oncológico.
Os pacientes sob maior risco para este câncer de pele são:
Indivíduos de pele e olhos claros;
Portadores de muitas pintas, especialmente se estas forem muito diferentes umas das outras (chamados nevos displásicos) em cor, tamanho e forma;
Pacientes que tenham história prévia de melanoma ou que tenham um familiar de primeiro grau com essa história.
O uso de protetor solar é uma das formas de prevenção
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Para estes pacientes, indicamos o mapeamento da pele por videodermatoscopia, que consiste em documentar a pele e suas pintas e fazer uma análise anual comparativa destas imagens.
O uso desta tecnologia ajuda no diagnóstico precoce e evita retiradas excessivas.
Laura Abdo Nalon de Queiroz Fuscaldi | CRMMG 40.897 | Dermatologista
Solus Sabin Oncologia
Laura Nalon
Dermatologista
CRM-MG 40.897