Reconhecido por ser autor do best seller "O Papai é Pop", com mais de 150 mil exemplares vendidos, o comunicador, apresentador e escritor Marcos Piangers foi uma das atrações do segundo dia do E-Festival, o maior evento de empreendedorismo do Sebrae Minas.
Reconhecido por ser autor do best seller "O Papai é Pop", com mais de 150 mil exemplares vendidos, o comunicador, apresentador e escritor Marcos Piangers foi uma das atrações do segundo dia do E-Festival, o maior evento de empreendedorismo do Sebrae Minas. Piangers acumula mais de 6 milhões de fãs nas redes sociais, ficou entre os melhores influenciadores de 2020 na categoria comportamento do Prêmio iBest e já palestrou para os maiores eventos do Brasil, além de ser cinco vezes palestrante do TEDx, a maior conferência de ideias do mundo.
Em sua palestra, "Futuros Humanos", ele abordou com humor e leveza como a Inteligência Artificial irá impactar diretamente a vida dos seres humanos. “Vamos e precisamos competir com robôs?”, “A inteligência humana será importante para o futuro das nossas profissões?” e “Como serão os trabalhos do futuro?” foram perguntas e discussões que ganharam espaço no palco do E-Festival.
Confira, a seguir, a entrevista exclusiva com o comunicador para a Agência Sebrae de Notícias Minas Gerais (ASN-MG).
ASN-MG: O que o público poderá conferir na sua palestra?
Marcos Piangers: Em 2023, eu fiquei muito impressionado com a velocidade que o CHAT GPT entrou na vida das pessoas. Esse é um tema que me interessa muito, porque eu acho que vai ser muito transformador para os negócios. Eu passei a me perguntar: Como que os seres humanos vão viver num futuro em que a máquina é tão boa em substituir humanos nas inteligências em que a gente foi treinado para aplicar profissionalmente?
Nós somos treinados principalmente na inteligência lógico-matemática, que é a que a gente aprende na escola, mas isso o CHAT GPT sabe fazer. Então nós vamos precisar desenvolver outras inteligências, emocionais, relacionais, sociais, se não quisermos sermos substituídos pela inteligência artificial. Isso é um pouco do que irei abordar na minha palestra.
ASN-MG: Como os micro e pequenos empreendedores devem se preparar para essa nova era da Inteligência Artificial?
M.P.: Eu acredito que esse é o público que mais poderá se beneficiar da IA, na verdade. Porque grandes empresas têm muito medo de qualquer mudança, mas os pequenos negócios podem rapidamente usar a Inteligência Artificial para fazer coisas muito práticas, desde a criação de uma logomarca, a prototipação de produtos, o preenchimento de um relatório, a produção de vídeos e postagens para redes sociais. Então são coisas que eram muito braçais, muito corriqueiras do dia a dia, mas que agora podem ser automatizadas.
É claro que tudo ainda é muito novo, e as pessoas ainda ficam muito nervosas, mas eu acho que ainda estamos no início do processo e teremos por aí uns 10 anos de descobertas. Então temos que ir com calma, é um período de aprendizado e experimentação.
ASN-MG: Mas você acredita que a IA poderá substituir o trabalho humano?
M.P.: É verdade que a inteligência artificial poderá gerar um vazio, né? É aí que teremos que desenvolver outras inteligências, que a IA não pode fazer por nós. Teremos que exercitar a experimentação, a criatividade, o encantamento, a intuição, a capacidade de improviso, a possibilidade ilógica de tomar decisões. Isso a máquina não faz. A máquina é lógica, mas o homem não.
Se você tem uma pequena empresa que cada atendimento é um encantamento, que cada venda é uma experiência única, não tem lógica alguma você achar que será substituído por uma inteligência artificial, não é mesmo?
São essas habilidades humanas que teremos que treinar e aprimorar nos próximos anos.
ASN-MG: Qual mensagem final você deixa aos empreendedores?
M.P.: A grande verdade que a gente precisa profundamente entender é que o nosso papel é de conexão humana. Seja como vendedor, como lojista, como palestrante, precisamos entender como eu posso me conectar com a pessoa que está na minha frente. Quando o empreendedor entende isso, que ele não precisa se preocupar tanto com tecnologia, como muitas vezes se preocupa porque acha que vai ficar para trás, ele passa a investir mais nas relações humanas, nas inteligências humanas, nas capacidades relacionais. Aí as coisas começam a fluir e ficar mais calmas.
Eu vou terminar com uma frase que eu gosto muito, do Yuval, que diz: "Eu gostaria que para cada dólar investido em Inteligência Artificial, um outro dólar fosse investido no desenvolvimento humano. Essa é a nossa única chance para o futuro."
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