Mais de 50 artesões de sete cidades sul-mineiras – Cristina, Delfim Moreira, Itajubá, Maria da Fé, Marmelópolis, Pedralva, Piranguçu, Piranguinho e Pouso Alegre – participaram de um mutirão, nesta semana, em Itajubá, para a solicitação da Carteira Nacional do Artesão.
Mais de 50 artesões de sete cidades sul-mineiras – Cristina, Delfim Moreira, Itajubá, Maria da Fé, Marmelópolis, Pedralva, Piranguçu, Piranguinho e Pouso Alegre – participaram de um mutirão, nesta semana, em Itajubá, para a solicitação da Carteira Nacional do Artesão. A iniciativa, que reforça a importância desses profissionais para o desenvolvimento local, surgiu em virtude de uma parceria entre a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sede), por meio da Diretoria de Artesanato, e o Sebrae Minas.
A Carteira Nacional do Artesão regulamenta a profissão e reconhece o trabalho dos artesãos e trabalhadores manuais, garantindo vários benefícios, entre ele a participação em cursos de capacitações e em feiras de artesanato nacionais e internacionais, o acesso a incentivos fiscais, a Isenção de ICMS na comercialização de produtos e a facilitação ao microcrédito. Além disso, por meio da carteira, é possível coletar informações necessárias à implantação de políticas públicas e ao planejamento de ações de fomento ao setor.
Na região, o Sebrae Minas atua no apoio e profissionalização de diversos grupos de artesãos, com ações de estímulo à comercialização desses produtos e participação em feiras. Os artesãos que formalizaram a atividade durante esse mutirão receberão, em 15 dias, o número da carteirinha, enquanto que o mento físico será entregue em um prazo máximo de dois meses.
De acordo com a analista do Sebrae Minas Andresa Paes, o artesanato mineiro é uma das maiores riquezas do estado que, além de retratar a história e a tradição do povo, também gera emprego e renda. "A parceria da Sede com o Sebrae Minas só reforça o nosso compromisso em fomentar o desenvolvimento e a economia do nosso território, ao oferecer para esses profissionais, capacitações e benefícios disponibilizados pelo estado", afirma.
Gente de Fibra
Em Maria da Fé, os objetos decorativos e utilitários feitos a base de papel machê e fibra de bananeira produzidos pelos artesãos da cidade contribuem para o desenvolvimento da economia local. Todo o trabalho é organizado e gerido pela Cooperativa Mariense de Artesanato.
Anualmente, uma cooperativa, que foi fundada em 1999 com apoio do Sebrae Minas, participa de aproximadamente 10 feiras para venda e exposição dos produtos. Somente no último ano, os artesãos comercializaram 1.250 peças.
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Assessoria de Imprensa Sebrae Minas | Regional Sul
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