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Minas Gerais

Transferência de presos do Ceresp de Juiz de Fora para cidades da região é finalizada


Detentos foram retirados da unidade após problemas na estrutura do local. Novas vistorias serão feitas no prédio. Ceresp em Juiz de Fora

Letícia Damasceno/G1

A transferência de cerca de 800 presos do prédio do Centro de Remanejamento Provisório (Ceresp) de Juiz de Fora foi finalizada nesta quinta-feira (1°). Na quarta-feira (31), o G1 mostrou que a Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que os detentos seriam retirados do local após problemas na estrutura do prédio.

De acordo com a apuração da TV Integração, eles foram levados em dois ônibus para presídios de Ubá, Muriaé, Viçosa e também para as penitenciárias José Edson Cavalieri e Ariosvaldo Campo Pires em Juiz de Fora.

O juiz de Execuções Criminais, Evaldo Gavazza, informou para a produção do MG2 que ainda serão feitas novas vistorias no prédio por engenheiros da Defesa Civil e dos departamentos de Edificações do Estado e de Engenharia da Administração. Somente depois dessas ações serão definidos projetos de recuperação do prédio do Ceresp.

Conforme a Sejusp, a transferência dos presos não teve relação com a pandemia.

Problemas na estrutura

Ao G1, o Estado informou que os problemas foram causados após um abatimento de terra, possivelmente resultante das fortes chuvas que ocorreram nesta semana no município.

Por causa da situação, a Defesa Civil esteve no local e emitiu uma recomendação. Em nota, o órgão disse que na segunda-feira (29) foi constatado afundamento do solo na parte lateral do presídio, próximo a um muro de divisa, mas que não havia risco estrutural. Por isso, não precisou ter interdição e a orientação fornecida foi para que a parte externa perto da erosão não fosse utilizada para que obras de contenção fossem realizadas.

Ainda no texto, a Defesa Civil disse que nesta quarta-feira foi realizada uma vistoria de reavaliação no Ceresp e constatada pequenas fissuras no muro de divisa. Além disso, informou que membros da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais acompanharam a vistoria, que posteriormente veio a decisão por parte do Estado de evacuar o local.

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