Operação prendeu hackers que invadiram celulares de autoridades como Moro e procuradores da Lava Jato. Com base no laudo, PGR disse ao STF que é impossível atestar integralidade. PF diz não ser possível 'presumir' a autenticidade de mensagens da Lava-Jato obtidas por hackers
A análise pericial da Polícia Federal concluiu que não é possível atestar a autenticidade e a integralidade das mensagens apreendidas pela Operação Spoofing.
A operação prendeu hackers que invadiram celulares de autoridades, como o ex-juiz Sergio Moro e procuradores que atuaram na Lava Jato no Paraná.
Os peritos analisaram mais de 19 milhões de itens digitais, entre arquivos de texto e multimídia, e apontaram que esse material não possui assinatura digital entre outros mecanismos que permitam identificar se houve alteração, inclusão ou supressão de informações em relação aos arquivos originais.
A análise foi feita a pedido da Procuradoria Geral da República. Com base nesse laudo, a PGR afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que, tecnicamente, é impossível atestar a integralidade das mensagens da Spoofing.