Declaração do ministro da Justiça no final de semana gerou polêmica e foi vista como tentativa de acuar a CPI. Programação das próximas sessões inclui depoimentos do ministro da Saúde e de seus antecessores ao longo da semana. G1 conta tudo em VÍDEO. O que rolou na CPI? - 3 de maio
O G1 conta as novidades da CPI da Covid nesta segunda-feira (3). A Comissão Parlamentar de Inquérito pretende investigar o que o Governo Federal fez ou deixou de fazer para conter os avanços da Covid-19 no país, além do uso que estados e municípios fizeram do dinheiro repassado para esse fim.
Uma declaração do ministro da Justiça, Anderson Torres, causou polêmica. Ele disse em uma entrevista para a revista "Veja" que vai requisitar dados de investigações da Polícia Federal, subordinada a ele, que tenham governadores como alvo. A declaração foi vista como uma maneira de produzir material para servir de munição aos senadores que formam a base do presidente Jair Bolsonaro na CPI.
O relator da comissão, senador Renan Cacheiros (MDB-AL), disse que o ministro insinuou "colocar a PF como polícia política". O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), já disse que vai pedir a convocação do ministro Anderson Torres para falar na comissão.
Na programação desta semana na CPI, devem ser ouvidos os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich (terça-feira), o ex-ministro Eduardo Pazuello (quarta-feira) e o atual ministro da pasta, Marcelo Queiroga, e o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres (quinta-feira).
Outros requerimentos de convocação também devem ser analisados, como o do ex-secretário de Comunicação Social da Presidência da República, Fábio Wajngarten, e o do ministro de Relações Exteriores, Carlos Alberto Ftranco França.