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Minas Gerais

Miss Brasil Gay é cancelado pelo segundo ano consecutivo por causa do coronavírus em Juiz de Fora


Medida tem como objetivo preservar a saúde das participantes, equipe e público. No ano passado o evento também não ocorreu em razão da doença. Antonia Gutierrez, representante de Pernambuco, foi eleita Miss Brasil Gay 2019

Luciano Lima Jr/Divulgação

Pelo segundo ano consecutivo, o Miss Brasil Gay foi cancelado por causa do coronavírus em Juiz de Fora. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (19) pela organização do evento. Esta seria a 40ª edição do concurso, já que em 2020 o evento também foi cancelado.

O concurso estava previsto para ser realizado no segundo semestre de 2021, mas como os números da pandemia da Covid-19 ainda são considerados alarmantes os organizadores preferiram adiar para 2022. A medida visa preservar a saúde das participantes, equipe e público.

"Achamos mais prudente e responsável adiar mais uma vez o concurso que elege o mais belo transformista do país, remarcando a data para o ano que vem, junto com a realização do Rainbow Fest, que ocupa as ruas da cidade trazendo inclusão da comunidade LGBTQIA+ em espaços públicos", explicou Michel Brucce, um dos organizadores.

A última edição do concurso foi realizada em 2019 e o G1 mostrou que a representante do estado de Pernambuco, Antonia Gutierrez, foi eleita Miss Brasil Gay 2019. O concurso que elegeu a 39ª Miss Brasil Gay foi realizado no dia 17 de agosto e ainda contou com o show de Pabllo Vittar.

Miss Brasil Gay 2018

Luciano Lima Jr/Divulgação

“Enquanto a 40ª edição não acontece, a Miss Brasil Gay Antônia Gutierrez, última miss eleita, segue representando todas as misses e todos os envolvidos no concurso, contribuindo para levar beleza, alegria e esperança não só às comunidades LGBTQIA+, mas a todos de apreciam um belo espetáculo”, concluiu Michel Brucce.

História do concurso

O Miss Brasil Gay foi criado em 1976, em Juiz de Fora, pelo cabeleireiro Francisco Mota. Candidatas de 26 estados brasileiros e o Distrito Federal disputam a faixa de mais belo transformista do país. Em 2007, o evento se tornou patrimônio imaterial do município.

A principal regra é que os concorrentes sejam do sexo masculino, não sejam travestis ou transexuais.

O evento ocorre em meio às atividades do Rainbow Fest, organizado pelo Movimento Gay de Minas (MGM), que movimenta diversos setores na cidade com palestras, debates e eventos culturais durante a semana.

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