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Minas Gerais

Museu Mariano Procópio em Juiz de Fora ganha selo em comemoração ao centenário


O selo apresenta um desenho da fachada da Villa, prédio histórico que compõe o complexo arquitetônico do equipamento cultural, com a inscrição “Museu Mariano Procópio | 100 anos”. Selo criado para comemorar os 100 anos do Museu Mariano Procópio

Funalfa/Divulgação

A Fundação Mariano Procópio (Mapro) lançou selo comemorativo dos 100 anos de criação do Museu Mariano Procópio, comemorado no próximo dia 23. O selo apresenta um desenho da fachada da Villa, prédio histórico que compõe o complexo arquitetônico do equipamento cultural, com a inscrição “Museu Mariano Procópio | 100 anos”.

Para o historiador da Mapro, Sérgio Vicente, o selo é uma maneira de reafirmar que, aos cem anos, o Museu Mariano Procópio luta para continuar vivo, capaz de despertar os olhares desta e das próximas gerações.

“É um espaço cheio de potencialidades, tanto no campo da fruição estética quando no campo da construção de conhecimentos múltiplos e interdisciplinares. O selo ratifica a necessidade da luta permanente pela proteção do patrimônio. O museu é um bem público a ser constantemente zelado e protegido, para que muitas outras gerações possam ter o direito de acessá-lo”, diz Sérgio.

A peça gráfica é assinada pelo designer Vinícius Guida, a partir de orientações da equipe técnica do espaço.

“Optamos por trabalhar com a arquitetura do prédio para seguir a linguagem usada na logo da Mapro. Essa fachada é uma das características mais marcantes do museu e é parte da memória afetiva dos mineiros, o que permite a identificação imediata do espaço", explicou o designer.

A Villa

Villa do Museu Mariano Procópio

Prefeitura/Divulgação

Datada de 1861, a Villa, também conhecida como Castelinho, era a chácara da família Mariano Procópio e chegou a hospedar o Imperador Dom Pedro II.

Sérgio Vicente também avalia que a escolha da fachada da Villa para o selo foi emblemática, visto que o prédio povoa o imaginário social da população de Juiz de Fora e das regiões vizinhas.

“O castelinho foi o começo da história do Museu, sendo transformado por Alfredo Ferreira Lage em museu-casa. Somente depois, foi construído o prédio anexo para guardar suas coleções que não paravam de crescer.”

O historiador lembra ainda que “a edificação remete ao contexto de construção da Estrada União e Indústria, sinalizando para a dinâmica econômica da Zona da Mata Mineira na segunda metade do século XIX”, concluiu.

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