Função será exercida por Rosana Leite de Melo. Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 foi criada em 10 de maio. Luana Araújo chegou a ser anunciada para ocupar o cargo, mas não foi nomeada. Rosana Leite de Melo em reunião com o ministro Marcelo Queiroga em junho de 2021.
Tony Winston/MS
A Casa Civil da presidência da República nomeou a médica Rosana Leite de Melo como secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (17) e assinada pelo ministro de estado chefe da da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.
O nome da médica Rosana Leite de Melo é o terceiro indicado para ocupar o cargo. A primeira opção do ministro da Saúde Marcelo Queiroga foi Francieli Fantinato, que assumiu a coordenação do Plano Nacional de Imunização (PNI). Depois, a infectologista Luana Araújo foi anunciada para a função, no entanto, dez dias depois o governo informou que ela não seria nomeada (veja mais abaixo).
Rosana Leite de Melo possui residência em cirurgia geral e em oncologia e faz parte do Conselho Regional de Medicina do Mato Grosso do Sul desde 2013. No governo do ex-presidente Michel Temer ela ocupou o cargo de Coordenadora Geral das Residências em Saúde do Ministério da Educação.
Desde novembro de 2019, a Rosana ocupa a função de diretora-presidente do Hospital Regional do Mato Grosso do Sul.
A Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 foi criada em maio. Segundo o governo, a pasta se destina a "propor diretrizes nacionais e ações de implementação das políticas de saúde para o enfrentamento à Covid-19". Além disso, também deve realizar uma articulação com estados, municípios e com o Distrito Federal e coordenar as ações do Plano Nacional da Vacinação contra a Covid-19.
Luana Araújo
Em depoimento à CPI da Covid, Luana Araújo afirmou não saber o motivo pelo qual não foi nomeada e disse ainda que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tinha dito que ela não teve o nome aprovado.
À CPI, o ministro Marcelo Queiroga deu duas versões sobre a não nomeação de Luana: Em 26 de maio, no seu primeiro depoimento, disse que eram necessárias "validação técnica" e "validação política" para a nomeação. No dia 8 de junho, em seu segundo depoimento, Queiroga afirmou que a decisão de não nomear Luana partiu dele.
Compare o que disseram Queiroga e Luana Araújo sobre veto ao nome dela
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