Com o objetivo de estudar um programa de renda mínima para atender as famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica, a Prefeitura de Ouro Preto criou um grupo de trabalho envolvendo o legislativo, a partir de uma indicação feita ao prefeito referente a renda mínima municipal, bem como algumas secretarias relacionadas ao assunto e também representantes da Famop (Federação das Associações de Moradores de Ouro Preto).
"É um importante programa para a população vulnerável de Ouro Preto, que se acentuou durante a pandemia. No primeiro momento será um auxílio financeiro, mas terão as outras etapas que incluem o envolvimento da agricultura familiar e também de capacitação, porque é importantíssimo que essas pessoas se capacitem e consigam retornar ao mercado de trabalho da melhor maneira possível", destaca o secretário de Governo, Felipe Guerra, que avalia a reunião como produtiva e informa que já foi agendada outra para a próxima semana.
Edvaldo Rocha, secretário de Desenvolvimento Social, dá detalhes sobre como pretendem desenvolver o programa. "O número de pessoas desempregadas tem crescido cada vez mais e o governo está pensando em como fazer para equalizar essa situação. Estamos em um primeiro momento construindo metodologias; como serão os critérios para que a gente consiga realmente atingir o público que está necessitando. A cada período a gente vai fazer um estudo e melhorar cada vez mais esse projeto", encerra.
Luiz Carlos Teixeira, coordenador da Famop, ressalta que "queremos ver como o governo pode ajudar essas pessoas e queremos fazer isso o mais rápido possível, porque as pessoas não podem esperar, principalmente no momento em que estamos vivendo a questão econômica da pandemia"
O vereador Kuruzu fala que "nossa preocupação sempre foi, é, e será muito grande com os menos favorecidos" Também o secretário da Fazenda, Felipe Pinho, esteve presente na reunião destacando a importância do levantamento das bases numéricas a fim de que o programa alcance resultados mais assertivos.