Governo apresentou proposta ao Supremo Tribunal Federal em resposta a questionamento da Corte. Veja o que ele prevê. O governo enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o plano nacional de vacinação contra a Covid-19. O documento se tornou público no sábado (12) e deve ser apresentado para a população nesta semana. Veja os principais pontos:Quando começa a vacinação?O plano nacional não apresenta uma data específica, mas diz que haverá vacinação de grupos prioritários no primeiro semestre de 2021. Quais são os grupos que deverão ser vacinados primeiro?De acordo com o documento, as primeiras pessoas a ser vacinadas contra a Covid-19 fazem parte de grupos prioritários, considerados mais vulneráveis ou mais expostos à doença. Os grupos foram divididos em fases.Primeira fase5.886.718 trabalhadores da área de Saúde4.266.553 pessoas a partir de 80 anos3.480.532 pessoas de 75 a 79 anos198.249 pessoas de 60 anos ou mais que vivam em instituições como asilos410.348 indígenasNa primeira fase, considerando uma perda de 5% na manipulação do produto, são estimadas 29.909.040 de doses. Cada pessoa tomará duas doses.Segunda fase:5.174.382 pessoas de 70 a 74 anos7.081.676 pessoas de 65 a 69 anos9.091.902 pessoas de 60 a 64 anosNa segunda fase, considerando a perda de 5%, são estimadas 44.830.716 de doses. Terceira fase 12.661.921 pessoas com comorbidadesNúmero de doses estimadas, considerando a perda: 26.590.034.Quarta fase2.344.373 professores, do nível básico ao superior850.496 profissionais de forças de segurança e salvamento144.451 funcionários do sistema prisionalA estimativa de doses a ser usadas na quarta fase é de 7.012.572 . Quantas pessoas devem ser vacinadas nas primeiras 4 fases?Estimativa do governo é vacinar 51 milhões de pessoas inicialmente. As primeiras 4 fases vão aplicar vacinas de quais laboratórios?Para as 4 primeiras fases, o governo planeja usar doses da vacina produzida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. O governo tem acordo para receber 100, 4 milhões de doses dessa vacina até julho de 2021. O plano considera o uso de outras vacinas ?O documento cita que o Brasil também tem acordo para aquisição de 42,5 milhões de doses do consórcio Covax, coordenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No Covax, a OMS disponibiliza vacinas à medida que forem aprovadas para uso, independente do laboratório desenvolvedor.O governo também afirmou que o Brasil já está em negociação para obter 70 milhões de doses da vacina da Pfizer.O plano lembra que o governo tem orçamento reservado para a compra de outras vacinas em fases de testes e cita 13 delas como "candidatas", como a CoronaVac, do laboratório Sinovac, que será produzida pelo Instituto Butantan.