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Política

Datafolha: 52% isentam Bolsonaro de culpa por mortes na pandemia; para 8%, ele é o principal culpado


Pesquisa foi feita por telefone nos dias 8 a 10 de dezembro, com 2.016 brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (13) pelo jornal "Folha de S.Paulo" mostra que 52% dos brasileiros acreditam que o presidente Jair Bolsonaro não tenha culpa pelas mortes na pandemia de Covid-19. Mais de 181 mil pessoas morreram no país em função da doença desde março.

Os percentuais do levantamento são:

52% consideram que Bolsonaro não tem culpa nenhuma

38% consideram que Bolsonaro é um dos culpados, mas não principal

8% consideram que Bolsonaro é o principal culpado

2% não sabem responder

A pesquisa Datafolha foi realizada dos dias 8 a 10 de dezembro, com 2.016 brasileiros, por telefone. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Em outra pesquisa, feita nos dias 11 e 12 de agosto, os números eram diferentes:

47% consideravam que Bolsonaro não tem culpa nenhuma

41% consideravam que Bolsonaro é um dos culpados, mas não principal

11% consideravam que Bolsonaro é o principal culpado

2% não souberam responder

A pesquisa de dezembro também questionou os entrevistados sobre o desempenho do presidente na pandemia. Os percentuais são:

42% avaliam como ruim ou péssima a atuação de Bolsonaro

30% avaliam como ótima ou boa a atuação de Bolsonaro

27% avaliam como regular a atuação de Bolsonaro

O levantamento aponta ainda que a maioria acredita que o país não tenha tomado atitudes necessárias para evitar o alto número de mortes na pandemia. Os percentuais são:

Para 53%, o país não fez o que era necessário para evitar esse número de mortes

Para 22%, nada que o país fizesse evitaria esse número de mortes

Para 22%, o país fez o que era necessário para tentar evitar esse número de mortes

4% não sabem responder

O Datafolha também questionou sobre o desempenho do Ministério da Saúde, dos governadores e dos prefeitos na pandemia. Os percentuais em relação ao ministério são:

36% consideram regular

35% consideram ótimo ou bom

27% consideram ruim ou péssimo

Já os percentuais em relação ao desempenho dos governadores são:

41% consideram ótimo ou bom

30% consideram ruim ou péssimo

28% consideram regular

E o desempenho dos prefeitos na pandemia:

42% consideram ótimo ou bom

30% consideram ruim ou péssimo

26% consideram regular

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