Na última semana o G1 mostrou que ainda não há uma data definida para o retorno das atividades presenciais no município e ouviu pais e especialistas para comentar o assunto que divide opiniões. O tema também está na Justiça. Sede da Câmara Municipal de Juiz de Fora
Câmara Municipal/Divulgação
A Câmara de Vereadores de Juiz de Fora agendou para o dia 17 de agosto, às 15h, uma audiência pública para discutir sobre a volta às aulas . Na última semana, o G1 mostrou que ainda não há uma data definida para o retorno das atividades presenciais no município. De acordo com o Legislativo, o tema foi proposto pelos vereadores Juraci Scheffer (PT), Marlon Siqueira (PP) e Maurício Delgado (DEM).
Foram convidados para a audiência o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Minas Gerais da Região Sudeste (Sinepe- MG), o Movimento Escolas Abertas e as secretarias de Governo, de Educação e de Saúde.
Durante o último mês, o G1 mostrou que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ajuizou uma ação para que a Prefeitura viabilizasse a definição de um cronograma de retorno das aulas presenciais na cidade. Após o pedido do MPMG, a Justiça decidiu que a Prefeitura deveria seguir o "Minas Consciente" para a volta das atividades nas escolas.
A Prefeitura recorreu e teve parecer favorável para seguir o próprio programa de retomada econômica, o "Juiz de Fora pela Vida". No entanto, o Executivo teve 15 dias para adotar critérios técnicos para determinar um cronograma, que foi apresentado na última semana.
Por causa da indefinição, manifestações foram realizadas pelo apoio da volta às aulas presenciais no município.
Volta às aulas e suas divergências
Neste domingo (9) o G1 publicou uma reportagem que mostra que apesar de o início do 2º semestre letivo da educação em Juiz de Fora ainda não ter previsão para liberação das aulas presenciais, a decisão de voltar ou não divide opiniões. Para falar sobre o assunto, a reporatgem conversou com pais que são contra e a favor do retorno presencial das atividades.
Além disso, uma pedagoga explicou como o ensino remoto pode influenciar a vida dos estudantes. Um infectologista também abordou o assunto e a Covid-19.
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