Eleição para a presidência da Câmara será em fevereiro de 2021. O escolhido deverá comandar o plenário da Casa até o fim dos mandatos atuais, em fevereiro de 2023. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, recebeu nesta terça-feira (15) na residência oficial presidentes de partidos e parlamentares para discutir a sucessão da presidência da Casa.
Entre os que participaram do encontro estavam:
o presidente do PDT, Carlos Lupi, o ex-ministro e vice-presidente do PDT Ciro Gomes, e o líder do PDT na Câmara, Wolney Queiroz (PE);
o presidente do PSB, Carlos Siqueira, e o líder do partido na Câmara, Alessandro Molon (RJ);
a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o líder do PT na Câmara, Enio Verri (PR), o líder da minoria, deputado José Guimarães (PT-CE);
o líder do PV na Câmara, Enrico Misasi (SP);
o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (DEM);
o presidente do MDB e líder do partido na Câmara, Baleia Rossi (SP);
o líder do Cidadania na Câmara, Arnaldo Jardim (SP);
o líder da Maioria na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), entre outros.
Camarotti: "Democratas cobra Maia pela demora de nome de candidato"
Líderes de seis partidos anunciaram na quarta-feira (9) a formação de um novo bloco na Câmara dos Deputados a partir de 2021.
De olho na disputa pelo comando da Casa, o grupo formado por DEM, PSL, MDB, PSDB, Cidadania e PV reúne 147 deputados. O principal fiador e articulador do bloco é Rodrigo Maia, impedido de concorrer à reeleição pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O escolhido pelo grupo deverá ter como principal adversário o líder do PP e do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), que tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro e lançou candidatura na quarta.
Aliado de Bolsonaro, Arthur Lira lança candidatura à presidência da Câmara
Lira obteve o apoio de oito partidos: PL, PP, PSD, Solidariedade, Avante, Pros, Patriota e PSC. As siglas somam 160 parlamentares na Câmara.
Ao deixar a reunião desta terça, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse que o partido deve se juntar ao bloco de centro-esquerda e seguir a candidatura escolhida para enfrentar o postulante do Palácio do Planalto.
“O PSB vai fazer respeitar a decisão unânime do partido que por 80 votos a zero [decidiu] que não devemos sequer analisar postulação da candidatura do Lira, por ele representar uma candidatura do Planalto” afirmou. "Nós vamos entrar no bloco dos partidos de esquerda e do centro, não no bloco do Lira” acrescentou.
Ciro Gomes afirmou que os partidos estão tentando construir uma alternativa com outras “forças políticas” para apoiar um nome que faça a "contenção" do governo Bolsonaro.
“O que nós podemos fazer, minoria que somos, é exponencializar nossa força pelo diálogo político com outras forças que tenham conosco pontos de afinidade, quais são eles, do nosso ponto de vista do PDT: a contenção do Bolsonaro nos limites da democracia e da sua institucionalidade”, afirmou Ciro.
“E a contenção de danos nessa agenda antipovo, antinacional e antiliberdades democráticas que também representam o governo Bolsonaro” disse.
Eleição em fevereiro
A eleição para a presidência da Câmara será em 1º de fevereiro de 2021. O escolhido deverá comandar o plenário da Casa até o fim dos mandatos atuais, em fevereiro de 2023.
Questionado em entrevista à GloboNews sobre quais são os cotados a ser esse candidato, Maia citou os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Baleia Rossi (MDB-SP), Elmar Nascimento (DEM-BA), Luciano Bivar (PSL-PE) e Marcos Pereira (Republicanos-SP).
VÍDEOS: últimas notícias da política