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Os Rolling Stones em números: rodízio de integrantes, logo a preço de banana e turnês milionárias


Charlie Watts, baterista da banda, morreu aos 80 anos nesta terça-feira (24). Ao lado de Mick Jagger e Keith Richards, Watts era um dos membros mais antigos do grupo icônico. Charlie Watts durante show dos Rolling Stones em São Paulo, em fevereiro de 2016

Marcelo Brandt/G1

Charlie Watts, baterista dos Rolling Stones que morreu nesta terça-feira (24), juntou-se à banda em 1963, um ano depois de os três amigos amantes do blues criarem o grupo mais importante da história do rock em um apartamento em Londres.

FOTOS: relembre carreira de Charlie Watts

HOMENAGENS: Ringo, Elton John e outros lamentam

Confira sua história em cinco momentos-chave:

102: onde tudo começou

Um apartamento simples no oeste de Londres, cigarros, dois colchões no chão, fungos crescendo entre pratos sujos (...) Foi no número 102 do Edith Grove, entre vinis de Chuck Berry e Muddy Waters e meias sujas, que os Stones viram a luz em 1962.

Localizado no agora sofisticado bairro de Chelsea, o apartamento foi reconstruído para uma exposição temporária na Saatchi Gallery de Londres em 2016.

Charlie Watts, baterista do Rolling Stones, morre aos 80 anos

Pelo menos 13 membros

Embora Mick Jagger tenha se tornado rapidamente o líder visível do grupo, pelo menos 13 músicos passaram pelos Stones.

A história começa com três meninos da vizinhança: Jagger, Keith Richards e Brian Jones. Eles logo se juntam a Bill Wyman e Charlie Watts, um baterista de jazz que era amado por todos na banda e acabou sendo persuadido a tocar com eles.

Ian Stewart, o pianista considerado "muito sério" pelo empresário Andy Oldham, foi afastado dos palcos em 1963, mas continuou a tocar nas turnês.

Os músicos Mick Taylor, Mick Jagger, Charlie Watts, Keith Richards e Bill Wyman durante show do Rolling Stones em Wembley em 1973

AFP

O errático e dependente químico Jones foi expulso da banda em 1969. Pouco depois, se afogou em sua piscina aos 27 anos. Ele foi substituído por Mick Taylor e, em 1974, Ronnie Wood assumiu a guitarra.

Após a morte de Charlie Watts, apenas Mick Jagger, Keith Richards e Ronnie Wood permanecem do atual quarteto dos Stones, já que Bill Wyman deixou o grupo em 1993, cansado da agitação.

59 anos em atividade

Os Stones subiram ao palco pela primeira vez em 12 de julho de 1962, em meio a uma transformação musical nos pubs de West London, onde o rock veio para suplantar o jazz.

59 anos depois, os Stones são um dos grupos de rock mais antigos ainda em atividade, mais focados em suas turnês lucrativas - somando US$ 117 milhões em ganhos em 2018, de acordo com a Forbes - do que no trabalho de estúdio.

23 álbuns

Desde seu primeiro disco em 1964, os Stones lançaram 23 álbuns de estúdio (25 nos Estados Unidos), e suas vendas acumuladas são estimadas em mais de US$ 200 milhões em todo o mundo.

Seu último álbum original foi "A Bigger Bang" em 2005; seu mais recente, "Blue & Lonesome", de 2016, traz covers de faixas de blues.

Logo por 50 libras

Charlie Watts, Mick Jagger, Ron Wood e Keith Richards, da banda Rolling Stones, em foto de 2002 tirada em Nova York

Stan Honda/ AFP

Uma boca carnuda e uma língua vermelha: seu logotipo, um dos mais famosos da história da música, foi solicitado a um estudante de design de Londres, John Pasche, para a turnê europeia do grupo em 1970. Pasche cobrou 50 libras, o equivalente a US$ 8 atualmente.

O desenho apareceu na capa interna do álbum "Sticky Fingers" de 1970, cuja capa, a virilha de Jagger, foi desenhada por Andy Warhol.

O Victoria and Albert Museum, de Londres, comprou o original em 2008 por 50 mil libras (cerca de US$ 68 mil dólares).

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