Projetos permitem ao governo contrair financiamento com quatro instituições internacionais. Prazo para pagamento dos empréstimos vai de 20 a até 30 anos. O Senado aprovou nesta terça-feira (15) quatro projetos que autorizam o governo brasileiro a contrair R$ 13 bilhões em empréstimos com bancos internacionais a fim de financiar programas emergenciais de suporte à renda de populações vulneráveis afetadas pela Covid-19. Com a aprovação, os textos seguirão para promulgação.
As seguintes operações foram autorizadas:
US$ 1 bilhão (R$ 5,09 bilhões) de crédito do Novo Banco de Desenvolvimento, ligado aos Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Empréstimo será de até 30 anos, com carência de cinco anos;
US$ 1 bilhão (R$ 5,09 bilhões) de crédito do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), organização financeira com sede nos Estados Unidos que tem por objetivo financiar projetos de desenvolvimento econômico e social na América Latina e no Caribe. Empréstimo será de até 25 anos com prazo de 66 meses para o início do pagamento;
200 milhões (R$ 1,2 bilhão) com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), empresa de financiamento que conduz projetos de desenvolvimento sustentável das cidades. O empréstimo será de até 20 anos. O Brasil terá cinco anos para começar a pagar;
US$ 350 milhões (R$ 1,7 bilhão) de crédito da Corporação Andina de Fomento (CAF), banco de desenvolvimento da América Latina. Prazo do empréstimo de 20 anos, com carência de 72 meses.
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