StartSe proporciona experiência educacional para executivos que desejam fazer networking e internacionalizar seus negócios Nos últimos meses, a Miami ensolarada procurada por turistas, referência em entretenimento e mercado imobiliário passou a abrigar companhias de venture capital, private equity e tecnologia que estão transformando a cidade do sul da Flórida em um novo centro de empreendedorismo e inovação.
Atraídos pelo clima quente e os benefícios fiscais, investidores de Wall Street, como Carl Icahn, fundador do conglomerado Icahn Enterprises, Antonio Gracias, CEO e diretor de investimentos do Valor Equity Partners, e a Goldman Sachs fixaram endereços em Miami. De acordo com o Censo dos Estados Unidos, mais de 220 mil americanos se mudaram para a Flórida entre julho de 2020 e julho de 2021. É o estado que atraiu o maior número de novos residentes em um ano, incluindo pessoas de outros países que somam 38 mil imigrantes.
Com empenho do prefeito Francis Suarez, Miami foi palco da conferência Bitcoin 2021 e já é reconhecida como um dos principais centros de blockchain dos Estados Unidos. Também no ano passado foi o primeiro município a ter sua própria criptomoeda, a MiamiCoin. Estima-se que o criptoativo municipal já tenha arrecadado US$ 55 milhões para os cofres públicos.
Atenta à descentralização do mindset do Vale do Silício e à formação de um novo ecossistema de negócios e tecnologia em Miami, a StartSe está abrindo um novo Hub internacional em Miami e montou um programa de imersão para conectar empresários brasileiros com o movimento de inovação na Flórida.
“Miami virou um grande Hub de atração de investimentos para startups de inovação e tecnologia nestes últimos 18 meses. E o que está acontecendo em Miami não se vê em praticamente nenhuma outra cidade do mundo neste momento”, diz Maurício Benvenutti, sócio e responsável pelo Hub StartSe Miami.
Pioneira na área, há sete anos a StartSe proporciona experiências educacionais de impacto para empresários, empreendedores e CEOs que precisam acompanhar as mudanças do mercado, absorver novas tecnologias em seus negócios e lidar com os desafios da nova economia. Com outros cinco hubs localizados nos principais centros de inovação e empreendedorismo do mundo - Vale do Silício, China, Israel, Portugal e São Paulo, a StartSe já levou mais de cem empresários para imersões internacionais nos últimos seis meses.
A imersão é focada em construção de networking, aprendizado em inovação e internacionalização dos negócios
Divulgação
Aprendizagem e troca de experiências
Em Miami, os empresários terão cinco dias de atividades e networking com empreendedores pioneiros, investidores, agentes do poder público e acadêmicos para entender as transformações na região, abrir caminho para a internacionalização dos negócios e relações comerciais com a cidade americana.
A programação inclui visitas ao Lab Ventures, uma empresa de venture capital que investe em startups, sobretudo do setor proptech, que é direcionado ao mercado imobiliário. Há também uma aula no Cambridge Innovation Center (CIC), que é um dos principais centros de inovação da cidade e tem parceria com a Universidade de Miami para projetos na área de biotech, e incentiva a transformação de ideias da academia em negócios.
“Passamos a manhã inteira conversando com acadêmicos e profissionais da universidade sobre como a academia pode auxiliar os negócios que estão surgindo aqui. Conversamos com profissionais de cripto, NFTs e aceleradoras, ou seja, que podem conectar os negócios que estão vindo do Brasil com o ecossistema local”, destaca Benvenutti.
Grande oportunidade
Uma das grandes vantagens da imersão em Miami é aproveitar a efervescência de oportunidades que estão começando enquanto a concorrência ainda é baixa. Para Benvenutti, que morou em São Francisco (CA) por cinco anos, um ecossistema em formação gera oportunidades diferentes e únicas de uma estrutura já estabelecida como no Vale do Silício.
Para ele, os índices socioeconômicos e o contingente de pessoas que se mudaram para Miami mostram que a cidade tem muito potencial. “Se juntarmos todo esse movimento tecnológico dos últimos dezoito meses que veio para cá, venture capital e private equity com o poder público que está completamente aberto a usar tudo que existe de novo para o futuro e não para se proteger do passado, isso cria um nicho de oportunidade extremamente relevante e único”, conclui.
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